domingo, 11 de dezembro de 2016

Minhas Reflexões...

Sexualidade e Orientação Sexual

Abordará situações de preconceito e discriminação vividas por homens e mulheres em função de suas identidades de gênero e de suas orientações sexuais.

Por que nossa sexualidade é tão importante para definir quem somos e como seremos tratados por quem está ao nosso redor?

Afirmo sempre, só existirá uma lugar capaz de mudar a forma de pensar e agir do ser humano, e esse lugar chama-se ESCOLA.

Ela deve despir-se de todos os pré conceitos e transformar-se em uma lugar livre, seguro para expressar opiniões e formar cidadãos que promovam a inclusão.

Não é novidade que vivemos numa sociedade preconceituosa, mais uma vez vou registrar um situação que aconteceu comigo. Tenho um filho de 10 anos e ele sempre me acompanhou em vários lugares, inclusive no curso de pedagogia. uma vez fui impedida pela professora de assistir a aula porque ele estava comigo, e por esse motivo fiz uma prova de transferência saindo de uma universidade particular  para  a pública, foi a melhor escolha.
E, agora no decorrer do período foi abordada por um ser que me pergunto se eu acha "legal" meu filho assistir as aulas de Educação Inclusiva, que ele poderia sofrer alguma influência já que abordamos temas diversos que envolvem sexualidade e gênero.

O que falar desse ser?

Eu não quero falar nada sobre o que eu ouvi, só quero registar o quanto é gratificante ouvir do meu filho que ele aprende também. "Que ele é feliz na família que tem, mas que sabe que família pode ser de muitas formas, com dois pais, duas mães,  que o importante é ser e fazer as pessoas felizes."

Conversamos muito, temos um diálogo aberto, ele está em vários grupos, na família, na escola, na igreja, no clube e sempre sabe que o respeito é fundamental para uma convivência em sociedade.

Uma educação que tem como base o diálogo e o aprendizado forma um ser consciente que a "sexualidade sobretudo, é uma construção. A sexualidade envolve um processo contínuo, e não linear, de aprendizado e reflexão por meio do qual, entre outras coisas, elaboramos a percepção de quem somos."

Quando abordamos o assunto não estamos influenciando essa ou aquela pessoa, estamos debatendo com o objetivo que lavar conhecimento e mudança de atitudes para a construção se uma sociedade mais humana e justa.

Precisamos viver fora da caixinha!!









sábado, 10 de dezembro de 2016

Minha avaliação da disciplina

A Disciplina de Educação Inclusiva no Curso de Pedagogia é fundamental para a formação do futuro docente. No decorrer de nossas aulas os textos propostos pelo orientador da disciplina o professorxr Ivan Amaro e  relacionados nesse blog, contribuíram significativamente para a reflexão na formação de docentes capazes de promover um processo inclusivo fundamental para uma mudança social.
Acredito que todxs que acessarem o blog incluidxs-educacaoinclusiva.blogspot.com.br, encontraram recursos para articular a participação de toda a equipe pedagógica e familiar no processo de desenvolvimento educacional satisfatório à todos os educandos.
Os textos apresentados durante a disciplina apresentam uma linguagem dinâmica, clara e objetiva, permitindo aos futuros formandos, a construção de uma prática docente que respeite  todas as pessoas, sabendo  lidar com as diferenças individuais e a preparar uma comunidade que saiba se relacionar com todos os indivíduos sem discriminação.

Minhas Reflexões...

Raça e Etnia

Muito se discute sobre o tema raça e etnia, vivemos e conflitos, guerras entre povos, o maior exemplo está no oriente médio.
A exclusão social de negros e índios aqui no Brasil é uma forte exemplo, principalmente por ainda vivermos os mitos de que no Brasil não existem preconceitos ou discriminação de raça ou cor, e que somos a verdadeira mistura entre o negro, o índio e o branco português.
É um grande engano esses mitos, e muito prejudica acreditar e passá-los a diante.
As maiores vítimas dessa discriminação são os jovens negros, que enfrente um elevado número de registro de violência.
Morrem vítima de homicídios mais jovens negros e pobres do que jovem brancos no país. E, esses casos ainda não recebem da mídia e das autoridades a devida importância. Ainda vemos o senso comum justificar que eram jovens fadados a morte por envolvimento com a criminalidade ou estarem em zona de risco.
É preciso que o governo invista urgentemente em políticas públicas que atendam as reais necessidades de negros, jovens, índio e mulheres que são os grupos que mais sofre com o preconceito e a discriminação.
Mas, não podemos esperar que as ações do governo aconteçam para que o quadro comece a mudar.
Precisamos abordar o tema nas escolas e acolher esses jovens preparando-o para enfrentar essa sociedade desigual. Os educadores precisam ser os primeiros à acolher e incentivar a permanência de jovens na escola, mas não é o que vejo, na maioria das vezes o professor é o primeiro a dizer que ele não consegue porque não tem condições, estrutura, e vários argumentos de apenas rotulam e discriminam.

O mundo vive vários conflitos relacionados a raça e etnia, e a escola precisa ser o primeiro lugar a levantar a bandeira para aprenda a viver em uma sociedade mais justa e humana.




Sugestão de Filme - "Temple Grandin"


Lendo o material da disciplina Educação Inclusiva, lembrei desse filme e resolvi deixar aqui no blog como sugestão. 
Vou também deixar minha resenha que pode ser compartilhada!

O filme "Temple Grandin"  conta a história fascinante de uma jovem autista, sua trajetória de vida e profissional reconhecida por desenvolver técnicas de manejo e abate de gado.
É comovente como o tema autismo é tratado no filme, é surpreendente para a época, ver sua mãe dedicar todo a a vida ao desenvolvimento de Mary Temple Grandin, preparando-a para o convívio social.
Mary Temple Grandin tem em sua história familiares presentes que aprendem a lidar com as limitações que um autista pode ter, e encontra incentivo também para estudar. A figura do professor torna-se fundamental para que ela chegue a graduação.
O tema autismo é abordado no filme de forma bem clara, mas para que tenhamos maiores esclarecimentos segui: "O autismo se caracteriza pela presença de um desenvolvimento acentuado atípico na interação social e comunicação, assim como pelo repertório marcadamente restrito de atividades e interesses. Estas características podem levar a um isolamento contínuo da criança e sua família (Camargo, S.P.H e Bosa, C.A. "Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura). 
O filme mostra claramente que esta visão pode ser contestada, e que a inclusão escolar pode proporcionar ao autista, a oportunidade de convivência que desenvolvam suas competências sociais.
A trajetória de vida de Mary Temple Grandin confirma dos diversos estudos que identificam a importância da interação com pares para o desenvolvimento da criança e de sua competência social (Almeida, 1997; Hartup, 1996). Mary Temple Grandin tem a oportunidade de conviver com outras pessoas, o que garante possibilidades de interação.
Durante o tempo que permanece na fazenda, descobre seu interesse pelo gado, e a partir desse momento, dedica-se à seus estudos.
É importante citar sua inteligência incrível, e percepção aguçada para o que está ao seu redor. E também, a dificuldade que tem com as demostrações de carinho e afeto. O toque para ela é uma grande dificuldade, o que a faz criar uma "máquina do abraço". Essa na minha opinião é a melhor parte o filme, porque nos faz compreender que experiências comuns para nós, podem ser perturbadoras para o autista, e que para controlar os sentimentos negativos é preciso encontrar o que o fará sentir seguros. 
O mundo real para os autista, é cheio de preconceitos e essa etapa também é relatada no filme. Seus colegas de faculdade implicam com seu comportamento, seu mode de vestir e a sua estranha máquina. Mas, a amizade se dá com sua nova colega de quarto, deficiente visual. É, mais um momento em que a história confirma a capacidade de superação de deficiências.
Acredito que essa história pode orientar pais e educadores em sua atuação como responsáveis no desenvolvimento cognitivo e social do autista. O tema requer muito estudo e é fundamental para uma prática pedagógica eficiente que proporcione a interação social de todos os indivíduos.


Obs.: Não encontro mais o link do filme no Youtube, mas é possível assistir no link abaixo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ninguém é Igual a Ninguém


Que ninguém é igual a ninguém todo mundo já sabe. A novidade do texto é que ele mostra como é gostoso a gente ser o que é, sentir o que sente e viver como vive, apesar da opinião dos outros. Além disso, o personagem TIM traz uma proposta lúdica muito especial.

http://pt.slideshare.net/celoym/ningum-igual-a-ningum-presentation

sábado, 3 de dezembro de 2016

Minhas Reflexões...

Eu posso afirmar que é difícil ser mulher no Brasil.
É difícil ser mãe no Brasil.
É difícil ser estudante no Brasil.
É difícil ser profissional no Brasil.
É difícil...
É difícil...
É difícil...
Mas não será impossível, eu não vou deixar.

Gênero

"O olhar que lançamos às diferenças existentes entre nós, sejam elas de pertencimento à determinada classe social, gênero, raça, etnia ou orientação sexual, é cultural e socialmente estabelecido."

Cabe a família e a escola compreender que têm papel fundamental na luta contra o preconceito  e discriminação direcionadas a mulheres, negros e todos que correspondem a um ideal de masculinidade dominante.

A sociedade ainda perpetua conceitos machista. A mulher ainda recebe salários menores que os homens. Elas ainda têm menos chances nas disputas de cargos de comandos em empresas. Não são admitidas em uma vaga de trabalho por ter a possibilidade de engravidar.

Eu já ouvi muitas vezes que não seria possível trabalhar, estudar e cuidar do meu filho.
Como se eu não pudesse se capaz.

Muitas mulheres reproduzem frases machista, "só podia ser mulher no volante", "por isso que foi estuprada, viu a roupa dela?", "mulher tem que se dá ao respeito", as mulheres não são culpadas por isso, pois os valores machistas e o preconceito são passados de forma tão natural, que ela reproduz esse discurso sem perceber, não consciência das sua palavras.

Ela reproduz para sua filha que deve arrumar a casa porque ela é menina, e para o seu filho que deve brincar com carinhos porque é menino, essa mulher também ouviu isso dos seus pais.

Temos que falar mais sobre gênero nas escolas, no trabalho, em casa, com a família, porque as pessoas precisam ouvir que o gênero não determina nossas habilidades, que a forma como queremos ser vistos pelo sociedade como masculino ou feminino não determina o caráter.

Informação, para mudanças de atitude!






























sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Vamos falar sobre ele?

Como lidar com um aluno que se vete assim?
Uma reflexão sobre sexualidade e gênero


Minha Família é Colorida

Autora: Georgina Martin

Um dia, Ângelo, um menino observador que gosta de pensar sobre os porquês da vida, estava curioso sobre algumas diferenças que percebeu na sua família. Depois de refletir por um tempo e não encontrar nenhuma resposta resolveu perguntar à sua mãe por que, afinal, o cabelo dele não voava, assim como o do pai, enquanto o da avó Marli voava muito e o do irmão Camilo voava só um pouquinho.

http://pt.slideshare.net/AdrianaPereira49/minha-famlia-colorida

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Como Estrelas na Terra

Filme: Como Estrelas na Terra

• Crítica

O filme, “ Como Estrelas na Terra”, apresenta a história de um menino de 8 ou 9 anos com dislexia. O filme mostra sua relação com os pais e a escola, a falta de conhecimento sobre o assunto e como a sociedade impõem padrões de comportamento e rotina para a conquista do tão sonhado sucesso. Em “Como Estrelas na Terra”, o tema central é a dislexia, mas a rotina familiar e a relação com os pais também é abordada com muita clareza. A atitude do patriarca da família, em ser o mantenedor e ter a palavra final, não percebendo que o carinho e afeto não fazem parte das suas atitudes. A representação de uma mãe zelosa, carinho, preocupada com os filhos, mas , sem voz quanto as decisões do marido. Outro fato abordado com muita segurança é o comportamento e padrões exigidos no ambiente escolar. Mostra que a escola é o lugar dos vencedores, que aqueles que não apresentam as aptidões exigidas e não reproduzem facilmente as informações passadas, devem ser excluídos. As atitudes dos professores deixam claro que não poderão “perder tempo” com aqueles que eles julgam preguiçosos desinteressados ou com algum problema. O trabalho do verdadeiro profissional de educação, é mostrado e representado pelo ator com muita sensibilidade. Apresenta um professor que busca tratar o conhecimento de forma lúdica, afim de que aprendizagem aconteça de forma efetiva. O professor, vê seus alunos e os percebe individualmente, e entende que cada criança tem habilidades específicas e que devem ser valorizadas e incentivadas. O filme mostra um professor comprometido com seu trabalho, que não se cala frente a família e a escola. Sabe se colocar em relação ao assunto, e com grande habilidade e delicadeza conquista a confiança dessa criança que se sente acuada e abandonada por todos. Dedicação, é a melhor palavra para explicar como é possível fazer com que uma criança largada por todos, possa vir a ler e escrever em tão pouco tempo, e principalmente ter a sua autoestima recuperada. Pais, educadores e todos aqueles profissionais envolvidos direta e indiretamente na educação, deveriam assistir esses emocionante filme, para compreender as diferenças nas habilidade humanas. Entender que todas as pessoas possuem um tipo de inteligência, e se desenvolvem a sue tempo e despertar o talento individual, é responsabilidade de todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem.