sábado, 10 de dezembro de 2016

Minha avaliação da disciplina

A Disciplina de Educação Inclusiva no Curso de Pedagogia é fundamental para a formação do futuro docente. No decorrer de nossas aulas os textos propostos pelo orientador da disciplina o professorxr Ivan Amaro e  relacionados nesse blog, contribuíram significativamente para a reflexão na formação de docentes capazes de promover um processo inclusivo fundamental para uma mudança social.
Acredito que todxs que acessarem o blog incluidxs-educacaoinclusiva.blogspot.com.br, encontraram recursos para articular a participação de toda a equipe pedagógica e familiar no processo de desenvolvimento educacional satisfatório à todos os educandos.
Os textos apresentados durante a disciplina apresentam uma linguagem dinâmica, clara e objetiva, permitindo aos futuros formandos, a construção de uma prática docente que respeite  todas as pessoas, sabendo  lidar com as diferenças individuais e a preparar uma comunidade que saiba se relacionar com todos os indivíduos sem discriminação.

Minhas Reflexões...

Raça e Etnia

Muito se discute sobre o tema raça e etnia, vivemos e conflitos, guerras entre povos, o maior exemplo está no oriente médio.
A exclusão social de negros e índios aqui no Brasil é uma forte exemplo, principalmente por ainda vivermos os mitos de que no Brasil não existem preconceitos ou discriminação de raça ou cor, e que somos a verdadeira mistura entre o negro, o índio e o branco português.
É um grande engano esses mitos, e muito prejudica acreditar e passá-los a diante.
As maiores vítimas dessa discriminação são os jovens negros, que enfrente um elevado número de registro de violência.
Morrem vítima de homicídios mais jovens negros e pobres do que jovem brancos no país. E, esses casos ainda não recebem da mídia e das autoridades a devida importância. Ainda vemos o senso comum justificar que eram jovens fadados a morte por envolvimento com a criminalidade ou estarem em zona de risco.
É preciso que o governo invista urgentemente em políticas públicas que atendam as reais necessidades de negros, jovens, índio e mulheres que são os grupos que mais sofre com o preconceito e a discriminação.
Mas, não podemos esperar que as ações do governo aconteçam para que o quadro comece a mudar.
Precisamos abordar o tema nas escolas e acolher esses jovens preparando-o para enfrentar essa sociedade desigual. Os educadores precisam ser os primeiros à acolher e incentivar a permanência de jovens na escola, mas não é o que vejo, na maioria das vezes o professor é o primeiro a dizer que ele não consegue porque não tem condições, estrutura, e vários argumentos de apenas rotulam e discriminam.

O mundo vive vários conflitos relacionados a raça e etnia, e a escola precisa ser o primeiro lugar a levantar a bandeira para aprenda a viver em uma sociedade mais justa e humana.




Sugestão de Filme - "Temple Grandin"


Lendo o material da disciplina Educação Inclusiva, lembrei desse filme e resolvi deixar aqui no blog como sugestão. 
Vou também deixar minha resenha que pode ser compartilhada!

O filme "Temple Grandin"  conta a história fascinante de uma jovem autista, sua trajetória de vida e profissional reconhecida por desenvolver técnicas de manejo e abate de gado.
É comovente como o tema autismo é tratado no filme, é surpreendente para a época, ver sua mãe dedicar todo a a vida ao desenvolvimento de Mary Temple Grandin, preparando-a para o convívio social.
Mary Temple Grandin tem em sua história familiares presentes que aprendem a lidar com as limitações que um autista pode ter, e encontra incentivo também para estudar. A figura do professor torna-se fundamental para que ela chegue a graduação.
O tema autismo é abordado no filme de forma bem clara, mas para que tenhamos maiores esclarecimentos segui: "O autismo se caracteriza pela presença de um desenvolvimento acentuado atípico na interação social e comunicação, assim como pelo repertório marcadamente restrito de atividades e interesses. Estas características podem levar a um isolamento contínuo da criança e sua família (Camargo, S.P.H e Bosa, C.A. "Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura). 
O filme mostra claramente que esta visão pode ser contestada, e que a inclusão escolar pode proporcionar ao autista, a oportunidade de convivência que desenvolvam suas competências sociais.
A trajetória de vida de Mary Temple Grandin confirma dos diversos estudos que identificam a importância da interação com pares para o desenvolvimento da criança e de sua competência social (Almeida, 1997; Hartup, 1996). Mary Temple Grandin tem a oportunidade de conviver com outras pessoas, o que garante possibilidades de interação.
Durante o tempo que permanece na fazenda, descobre seu interesse pelo gado, e a partir desse momento, dedica-se à seus estudos.
É importante citar sua inteligência incrível, e percepção aguçada para o que está ao seu redor. E também, a dificuldade que tem com as demostrações de carinho e afeto. O toque para ela é uma grande dificuldade, o que a faz criar uma "máquina do abraço". Essa na minha opinião é a melhor parte o filme, porque nos faz compreender que experiências comuns para nós, podem ser perturbadoras para o autista, e que para controlar os sentimentos negativos é preciso encontrar o que o fará sentir seguros. 
O mundo real para os autista, é cheio de preconceitos e essa etapa também é relatada no filme. Seus colegas de faculdade implicam com seu comportamento, seu mode de vestir e a sua estranha máquina. Mas, a amizade se dá com sua nova colega de quarto, deficiente visual. É, mais um momento em que a história confirma a capacidade de superação de deficiências.
Acredito que essa história pode orientar pais e educadores em sua atuação como responsáveis no desenvolvimento cognitivo e social do autista. O tema requer muito estudo e é fundamental para uma prática pedagógica eficiente que proporcione a interação social de todos os indivíduos.


Obs.: Não encontro mais o link do filme no Youtube, mas é possível assistir no link abaixo.